terça-feira, 30 de setembro de 2008

Património - Parte 1


O património de Chã de Alvares é distinto. A principal é a Capela de Santa Margarida, foi totalmente financiada pelo povo de Chã de Alvares.



As Alminhas - (painel que representa as almas do Purgatório), são pequenos marcos religiosos erguidos, à beira dos caminhos, que lembram os viajantes a obrigação de rezar.
Hoje a única existente em Chã de Alvares é a do Canto do Coelho, havia outras: as das Tulhas; as do Porto da Laje e as da Pontinha, com o tempo desapareceram.


Os Fontanários estão espalhados pelo Casal de Cima, Casal de Baixo e Carrasqueira, inaugurados nas décadas de 50 e 60.
Porta Fonte é um património histórico, porque engloba um bem de Chã de Alvares, mas encontra-se num avançado estado degradação.
A Chã devia apresentar um projecto à junta de freguesia de Alvares ou à câmara de Góis, subsidiado por elas para restaurar esta fonte que está muito degradada, é uma pena que nós chãnsenses não lutarmos por aquilo que foi deixado pelos nossos antepassados.




A Fonte foi construida em 1940.




Assina: Jerofe

quarta-feira, 3 de setembro de 2008


A Chã de Alvares é uma povoação rural composta por vários lugarejos: Casal de Stª Margarida, Casalinho, Tulhas, Covão, Cerejeirinhas, Casal de Cima, Casal de Baixo e Carrasqueira. Pertence à Freguesia de Alvares, Concelho de Góis e Distrito de Coimbra. Está apenas cerca de 3 km da sede de freguesia.
Existia uma capela, talvez tenha sido construída no séc. XV, antiga imagem da padroeira. Stª Margarida, é dessa época. Uma imagem em policromada e está em destaque no museu de arte sacra em Alvares. Por volta de 06-01-1960 foi realizada a primeira reunião para a construção da nova capela. A compra do terreno foi efectuada em 08-02-1960, o projecto ficou pronto em 02-05-1960 e a bênção da primeira pedra foi feita 05-06-1961 pelo pároco, Padre Virgílio. O Sr. António Maria Alves Ferreira foi o construtor e inaugurada em 26-08-1962 pelo Sr. Bispo Auxiliar de Coimbra, D. Manuel de Jesus Pereira.
Em 25-06-1968, foram instalados o relógio mecânico e os sinos, a instalação e electrificação da aparelhagem sonora em 25-05-1974.
No mês de Setembro do ano de 1281, foi concedida carta de foro perpétuo em Coimbra, à Herdade de Alvares e confirmada pelo rei D. Dinis, o Lavrador.
Nas vertentes da Serra da Lousã, depara-se-nos a Chã de Alvares, grande extensão da paisagem pelas acácias, giestas, alecrim, oliveiras, eucaliptos, pinheiros e algum medronheiro é nesse quadro que se respira o ar puro da serra.
O solo é coberto pelo mato (carqueja, urze, estevas e queiró - urze do mato ou flor da urze). Na sua maioria as casa são de cal branca e as mais antigas em pedra e xisto.